(Ciência Viva)
Estrelas derretidas sobre um manto de luxúria manchado
pelo o sangue dos que vão ao embate pela sua própria ira,
o céu se fragmenta em pedaços de ódio e a lua menstrua a dor terrestre.
Pernas destrambelhadas e braços impotentes,
arco-iris monocromáticos, nem em lá nem cá, muito menos entre,
o agora escorrega entre os dedos de um pardal que grita pela sua imunidade das doenças do ócio, não tem asas e muito menos bico, seus olhos costurados apenas demonstra o nojo de ver as crueldades carnais, quanto mais grita,
mais meus tímpanos entorpecidos agradecem,
mas agradecem de forma esganiçada,
pois nem socorrido fui por aqueles que agora tentam me matar, o que?
Agulhas dançam em minhas artérias, a valsa para despistar a sensação de que me causam dor, pontes enaltecidas por rostos de fuligem pura, hipócrita, apócrifa, necrófila. Nuances causados pelos orgasmos de vulvas frigidas e sem prazer nenhum, ambiente seco e sem decência, luxo sobre o lixo, riqueza por cima da dor, dor por cima de sorrisos robóticos e armados por fios horrendos do mestre de marionetes então desconhecido pelas mesmas, não vou, não quero, não posso,
devo?
Devo consumir esta grama de espirito por quem
acumula toneladas e mais toneladas dele?
Agora eu já caí, agora eu já observo a espiral ridícula e imunda de seres que se entrelaçam em linhas de falsidade, que de tão falsas e quebradiças que fazem da espiral uma tormenta estupida de seres arremessados ao ermo, e eu vou até o olho da tormenta, feliz, quieto e calmo, minhas preocupações foram arrancadas e espalhadas em meio ao turbilhão,
sou só o interior pronto a me unir ao centro da galaxia que brilha em pura paz,
eu estou em mim mesmo...
pelo o sangue dos que vão ao embate pela sua própria ira,
o céu se fragmenta em pedaços de ódio e a lua menstrua a dor terrestre.
Pernas destrambelhadas e braços impotentes,
arco-iris monocromáticos, nem em lá nem cá, muito menos entre,
o agora escorrega entre os dedos de um pardal que grita pela sua imunidade das doenças do ócio, não tem asas e muito menos bico, seus olhos costurados apenas demonstra o nojo de ver as crueldades carnais, quanto mais grita,
mais meus tímpanos entorpecidos agradecem,
mas agradecem de forma esganiçada,
pois nem socorrido fui por aqueles que agora tentam me matar, o que?
Agulhas dançam em minhas artérias, a valsa para despistar a sensação de que me causam dor, pontes enaltecidas por rostos de fuligem pura, hipócrita, apócrifa, necrófila. Nuances causados pelos orgasmos de vulvas frigidas e sem prazer nenhum, ambiente seco e sem decência, luxo sobre o lixo, riqueza por cima da dor, dor por cima de sorrisos robóticos e armados por fios horrendos do mestre de marionetes então desconhecido pelas mesmas, não vou, não quero, não posso,
devo?
Devo consumir esta grama de espirito por quem
acumula toneladas e mais toneladas dele?
Agora eu já caí, agora eu já observo a espiral ridícula e imunda de seres que se entrelaçam em linhas de falsidade, que de tão falsas e quebradiças que fazem da espiral uma tormenta estupida de seres arremessados ao ermo, e eu vou até o olho da tormenta, feliz, quieto e calmo, minhas preocupações foram arrancadas e espalhadas em meio ao turbilhão,
sou só o interior pronto a me unir ao centro da galaxia que brilha em pura paz,
eu estou em mim mesmo...
- Castor