domingo, 23 de dezembro de 2012

- Peças calmas, mas excêntricas -





Com um vazio em minha carne, 
deleitei ao chão, a alma que não cabia mais aqui.

 Já refutei e já cogitei em pedir ao fim.
Sei que sou uma ordinária cheia de mancadas

 Fico calada nestas roubadas para não roubar teu momento, 
 como poderia deixar algo assim se acabar  por mim?

Por que agora quero mais 5 minutos de sonhos, 
daqueles que de tão presentes foram só sobre o amor.

 Penso neste tempo que me arrasta com permissão e como não eu não quero ir em vão.

Quero que meu tempo, seja vivido na cumplicidade dos recíprocos atos, que vi dentre os insanos idealizados.

 Então quão pobre e quão rica serei, naqueles que quero e nada faria para apagar o valor cobrado?

Pois tudo poderia na sensação de lhe ter, 
porém nunca teria forças para aprisionar-te.

Afugentados e não domados são os temores de ir e vir, 
não posso mais temer...

Quantas foram às dores provocadas por não entender ou se quer saber da existência de algo parecido?

 A respeito dos batimentos, acho que não mais bateram assim,

Pois a jovem poderá não encontrar a tempo 
algo para recarregar sua inspiração.

 Proponho entregar meus poderes cujo sentido não me permite usar, componho há rendição

E me permitirei gostar e odiar no fim, ao tentar me adaptar aos incrédulos, frios e basais,vou ver a vida através da vitrine da ilusão 
e lhe darei um belo: Basta!



RaenaDavid