sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

- Complementares -





Na frieza me proteger, 
dos rostos que me embriagam os sentidos –

Porque deveria prestar contas aos supérfluos –
 respondendo ingenuamente a súbita morte.
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Calar-me em quem não quero expor, 
mentiras que guardo em temor –

Há tempos ti disse, mas não crê na resposta –
 admita teu desgosto nos gritos evidente a mim.
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É sabido como forjar, 
aquilo que me feri fortalece minha impunidade –

Marcas de meus pecados atuam nos traumas – 
o medo de descobrir que nada fiz e não retornar.
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Será concebida na dureza a capacidade 
de rir em solúveis lagrimas –

 Demonstrando o inverso, questionado só a mim – 
o cortejo da loucura leva falhas aos meus planos.
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Nunca mais ao avesso, não, 
mas aqui esta a duvida de qual é o lado –

Corretas não me permitem ser, capitã da sanidade – 
os ciclos assombram, ai vem leviana igualdade.
.
Exatamente como deve ser 
e não como queriam que fosse a paz –

 Busca incessante só adaptada em razão dos fortes – 
algo seguro, para recarregar meus poderes.



RaenaDavid